8.3.13

28% dos idosos se mantêm atualizados com as novas tecnologias

28/02/2013
Quando o assunto é internet, grupo representa 1,95% dos usuários ativos da rede
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​Entre o grupo de idosos ativos na internet, a média de tempo gasto em acessos à rede é de aproximadamente 44 horas e 09 minutos.


​As novas tecnologias invadiram o cotidiano de grande parte dos brasileiros e os idosos começam, aos poucos, a usufruir dos benefícios e facilidades trazidas com elas. 

Segundo dados do Target Group Index, do IBOPE Media, 52% das pessoas entre 65 e 75 anos ainda afirmam que se confundem com os computadores, mas no mesmo grupo, 28% já tratam de se manter atualizadas com os avanços tecnológicos. 

Em relação ao uso da internet, dados do Netview, também do IBOPE Media, apontam crescimento no número de usuários idosos da rede nos últimos anos. Em janeiro de 2013, eles representaram 1,95% do total de internautas brasileiros, o que revela uma alta de 8,3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Quando comparado com 2011, esse aumento é ainda maior, 39,3%.

Entre o grupo de idosos ativos na internet, a média de tempo gasto em acessos à rede é de aproximadamente 44 horas e 09 minutos, número que apesar de abaixo da média geral, que é de 62 horas e 17 minutos, apresenta crescimento de 12,6% na comparação com o mesmo período de 2012. 

Conteúdo 
Os sites mais acessados pelos idosos brasileiros são as ferramentas de busca, redes sociais, sites de vídeos, portais, blogs, email e notícias, nessa ordem. 

Sobre a pesquisa:

Target Group Index - Ano 13 onda 1 + onda 2 - 20.736 entrevistas - jul11-ago12. Filtro: Pessoas de 65 a 75 anos. Cobertura: entrevistas realizadas nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e nos interiores de São Paulo e das regiões Sul e Sudeste.

NetView - Relatório: Active Universe Profile (Internet Applications Included). Período: Jan/12 a Jan/13. Painel: Casa e Trabalho
Fonte: IBOPE

7.3.13

Ambiente influencia na qualidade de vida de diabéticos


Por Fernando Pivetti - fernando.pivetti@usp.br
Publicado em 7/março/2013 | Editoria : Saúde
Fonte: Agência USP de Notícias


Aspectos relacionados à vida social e ao meio ambiente são fatores que influenciam a qualidade de vida de pessoas com diabetes mellitus. É o que aponta um estudo elaborado pelo Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.

Estudo foi feito com 90 pessoas com diabetes mellitus tipo 2, de ambos os sexos

Foi realizado um levantamento da qualidade de vida dos pacientes diabéticos em quatro domínios: físico, psicológico, meio ambiente e relações sociais. Foram estudados dois grupos de pessoas com diabetes mellitus: um com controle glicêmico satisfatório e outro com controle glicêmico insatisfatório, avaliado por meio do resultado do exame da hemoglobina glicada.

A pesquisa, desenvolvida pela nutricionista Simara Maria Barboza, se baseou em um estudo analítico do tipo caso-controle, com o propósito de identificar características que ocorrem em maior ou menor frequência entre os casos do que entre os grupos de controle. O estudo foi constituído por 90 pessoas com diabetes mellitus tipo 2, de ambos os sexos, sendo 30 casos e 60 controles, com idades entre 40 e 79 anos e com pelo menos um ano de diagnóstico do diabetes mellitus.

Dois questionários foram utilizados para o levantamento de dados. Um referente a características sócio-demográficas e clínicas; e o outro, para mensurar a qualidade vida: o WHOQOL-BREF, que possui questões gerais sobre qualidade de vida e outras que contemplavam quatro domínios (físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente).

“O domínio físico refere-se à dor, desconforto, energia, fadiga, repouso, mobilidade, atividades da vida cotidiana, dependência de medicação ou de tratamentos e capacidade de trabalho. O domínio psicológico trata dos sentimentos positivos e negativos, pensar, aprender, memorizar, concentração, auto-estima, aparência e espiritualidade. Já o domínio das relações sociais se refere ao apoio social e atividade sexual. E o domínio meio ambiente traz o próprio ambiente físico, o transporte, a segurança física, ambiente no lar, recursos financeiros, cuidados de saúde, oportunidades de adquirir novas informações e habilidades, oportunidades de lazer”, explica Simara.

Quando comparados os resultados de cada domínio, observou-se que os dois grupos pesquisados têm uma baixa satisfação da qualidade de vida no domínio psicológico, seguido pelo domínio físico, o domínio das relações sociais, e por último, o meio ambiente, tido como o domínio que mais influenciou a qualidade de vida dos entrevistados. De uma forma geral, nos quatro domínios estudados as médias de pontuação do grupo dos casos foram maiores do que as médias encontradas no grupo de controle, embora apenas nos domínios relações sociais e meio ambiente as diferenças foram significantes para as estatísticas.

Estudos ainda pouco explorados
Simara conta que a pesquisa foi motivada pelos altos índices de novos casos da doença a cada ano, ainda que seus elementos, diagnósticos, programas educativos de prevenção e tratamento sejam conhecidos e que o estudo desses diabéticos ainda era pouco explorado. “Como é que existindo tantos elementos de diagnósticos já conhecidos, programas educativos, possibilidades de se limitar o dano, ainda há índices tão altos de prevalência de diabetes mellitus, ocupando os primeiros lugares como causa de morte em muitos países? Por quais motivos ainda ocorre a não aceitação da condição de se conviver com diabetes mellitus em algumas pessoas? Por que a recusa de realizar as mudanças no estilo de vida e os cuidados iniciais, que talvez possam permitir uma vida melhor?” questiona.

Para a pesquisadora, o estudo cria um grande apoio para os profissionais que trabalham com portadores de diabetes mellitus. Ela acredita ser de grande importância priorizar os aspectos ligados à relações sociais e meio ambiente nas atividades educativas voltadas aos pacientes. “É necessário olhar para a pessoa com um todo, observar seus medos, suas angústias, conversar com seus familiares, proporcioná-los atividades que lhe tragam prazer, auto-estima e segurança, em vez de ficarem fechados em uma sala só ouvindo sobre diabetes e doenças associadas”, afirma Simara. Segundo ela, é importante que uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos, estejam presentes para que as atividades educativas tenham sucesso e sejam dinâmicas, alegres e que as pessoas participem ativamente.

Imagem: Marcos Santos / USP Imagens

6.3.13

68% dos idosos estão satisfeitos com seu estilo de vida

28/02/2013
No grupo de pessoas entre 65 e 75 anos, 71% se consideram independentes

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​62% dos idosos acreditam que as pessoas recebem o que merecem na vida.


​A população de 65 a 75 anos das principais capitais e regiões metropolitanas do País demonstra estar mais satisfeita com a vida (68%) que a média geral da população (57%).

Os dados são do Target Group Index, do IBOPE Media e apontam também que os mais velhos apresentam maior resignação que a média dos brasileiros. 

No grupo dos idosos, é mais forte, por exemplo, a crença de que em geral as pessoas recebem o que merecem na vida (62%). Entre os jovens de 20 a 34 anos, essa ideia é compartilhada por 53% das pessoas. 

Além da resignação, o passar do tempo parece aumentar a sensação de independência das pessoas. Ao menos o número dos que afirmam ser independentes é maior entre os que têm idade entre 65 e 75 anos (71%), do que a média geral da população (68%). Entre os jovens esse percentual é 69%. 

Sobre a pesquisa:
Target Group Index - Ano 13 onda 1 + onda 2 - 20.736 entrevistas - jul11-ago12. Filtro: Pessoas de 65 a 75 anos. Cobertura: entrevistas realizadas nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e nos interiores de São Paulo e das regiões Sul e Sudeste.

4.3.13

Preocupação com alimentação é maior entre os idosos


25/02/2013
62% afirmam que procuram ter uma dieta balanceada
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​83% dos idosos entre 65 e 75 anos afirmam que pagariam qualquer preço por sua saúde.
Praticar atividades físicas, ter uma alimentação equilibrada, fazer exames regularmente. Muitos são os cuidados que devem ser tomados para se manter a saúde, independente da idade que se tenha. Mas os idosos brasileiros demonstram se preocupar mais com a questão do que as pessoas de outras faixas etárias. 

De acordo com dados do Target Group Index, do IBOPE Media, 83% dos idosos entre 65 e 75 anos afirmam que pagariam qualquer preço por sua saúde.

Os idosos também demonstram ter mais cuidado com a alimentação do que os demais brasileiros. O percentual de pessoas que procuraram ter uma dieta bem balanceada no grupo é de 62%. Entre os jovens de 20 a 34 anos, esse número é d 47% e a média geral da população é de 51%. E enquanto 42% dos jovens alegam não ter tempo para preparar refeições saudáveis, entre os idosos 29% apresentam o mesmo problema.

Em relação às atividades físicas, 34% dos idosos afirmam praticar esportes ou exercícios pelo menos uma vez na semana. E quando o assunto é cigarro, os idosos são taxativos: 76% estão de acordo com as restrições aos fumantes.

Sobre a pesquisa:
Target Group Index - Ano 13 onda 1 + onda 2 - 20.736 entrevistas - jul11-ago12. Filtro: Pessoas de 65 a 75 anos. Cobertura: entrevistas realizadas nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e nos interiores de São Paulo e das regiões Sul e Sudeste.

Fonte; IBOPE

1.3.13

Música e exercícios físicos são as principais opções de lazer dos idosos


27/02/2013

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​26% dos idosos realizaram caminhadas nos últimos 30 dias.
​Ouvir música e sair para caminhar são as principais opções de lazer dos idosos brasileiros. Quando consideradas as pessoas entre 65 e 75 anos que praticaram atividades recreativas nos últimos 30 dias, 31% afirmam ter escutado música e 26% dizem ter realizado caminhadas.

Os dados são do Target Group Index, do IBOPE Media, e apontam que ler livros, ir a restaurantes ou sair para jantar também são atividades populares entre os idosos (24%).

O grupo demonstra ainda que gosta de ir a shoppings (23%), reunir-se com amigos (21%), além de fazer ou ir a churrascos (18%).

Cozinhar e fazer palavras cruzadas aparecem como recreação praticada por 17% dos idosos. Enquanto 15% afirmam ter ido à praia ou à lagoa.

Nos últimos 30 dias, 12% dos idosos também assistiram a eventos culturais ou foram passear fora da cidade onde vivem.

No grupo há ainda 11% que tiveram como recreação bordar e tricotar, outros 10% foram a shows musicais ou se dedicaram a fotografia.

Sobre a pesquisa:
Target Group Index - Ano 13 onda 1 + onda 2 - 20.736 entrevistas - jul11-ago12. Filtro: Pessoas de 65 a 75 anos. Cobertura: entrevistas realizadas nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e nos interiores de São Paulo e das regiões Sul e Sudeste.
Fonte: IBOPE