14.12.13

Sete hábitos que fazem você parecer mais velho

Você tem medo? Qual é o seu medo? Você se sente paralisado ou com vontade de fugir de algo? Até que ponto sentir medo é normal? E como você pode superá-lo?
Como diz a letra da música do Lenine:

"O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar"
Sentir medo é normal, mas nem sempre é fácil conviver com esse sentimento, principalmente se ele for intenso e paralisante. Uma fobia é um medo muito forte de algo, é um temor profundo que se repete toda vez que a pessoa tem contato real ou apenas uma ideia de contato com o objeto fóbico, sendo que, na realidade, ele não se constitui como fonte real de perigo.
É comum quem sente medo reconhecer que seu sentimento lhe parece real, mas no fundo não é. A pessoa fóbica percebe que isso é irracional e um pouco sem sentido, mas sente-se impulsionado a evitar o contato com o objeto fóbico a todo custo, pois qualquer proximidade com o que lhe causa medo gerará ansiedade e mal estar.
Quem sente medo desenvolve respostas fisiológicas diante dos pensamentos fóbicos e do contato com aquilo que lhe apavora. Os sintomas físicos mais comuns são:
- taquicardia;
- sudorese;
- tremor;
- respiração curta e até mesmo falta de ar;
- variação da pressão. 
Essas respostas geram desconforto e muito mal estar, por isso é normal que o primeiro pensamento seja de fuga, criando estratégias para evitar o confronto direto com o objeto fóbico. 
Há inúmeros tipos de fobias, as mais comuns são:
- medo de espaços fechados;
- alturas;
- dirigir carro na estrada;
- animais;
- falar em público;
- sangue;
- agulhas;
- entre outros... 
Para entender qual a diferença entre o medo saudável, que protege as pessoas de algum tipo de problema e risco a saúde, de um medo paralisante e irracional é a intensidade do sentimento e a resposta gerada pelo corpo. Sentir medo é normal, mas perder o controle é uma resposta acima do esperado. Portanto, é importante cuidar da saúde física e mental e consequentemente do seu equilíbrio.
O corpo e a mente estão interligados e respondem juntos aos estímulos de medo e ansiedade. É preciso integração e equilíbrio, aumentando a força interior para lidar com o que você quer superar. Com isso, fica fácil identificar quando o medo é positivo no dia a dia; é aquele que lhe protege de algo real e não do seu pensamento imaginário. 
Para superar o medo você pode usar algumas estratégias de cura como aproximação gradual, hipnose, psicoterapia, etc. Em alguns casos o uso de medicamento pode ser bem vindo para amenizar os sintomas de ansiedade, principalmente quando forem muito intensos e incapacitantes. Pra aumentar sua força interior de cura e superação de medo, cuide dos seus pensamentos e dê foco a sua atenção.

Adriana de Araújo é psicóloga e autora do livro "O Segredo para Vencer o Medo" (Editora Universo dos Livros)

10.12.13

Armadilhas no quarto podem prejudicar a qualidade do sono


Armadilhas no quarto podem prejudicar a qualidade do sono
TV, claridade, temperatura e alimentação podem atrapalhar na hora de dormir

Por Fernando Menezes
Ter um sono de qualidade é essencial para a manutenção do bem-estar e da saúde, e por isso, quando a qualidade do sono não é das melhores, o nosso corpo logo dá sinais. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, 40% da população brasileira diz ter problemas para dormir ou classificou o seu sono como de má qualidade. Alguns distúrbios, como bruxismo, síndrome das pernas inquietas e apneia do sono podem ser causadores da dificuldade de dormir.

Mas muitas vezes é o nosso descuido na hora de preparar o quarto para dormir que afeta o nosso sono. "Existem doenças que atrapalham o sono, mas na maioria das vezes basta um pouco de cuidado antes de deitar, para dormir bem e recuperar as energias para o dia seguinte", diz o especialista em sono, Daniel Inoue, diretor do Instituto do Sono do Hospital Santa Cruz. Veja alguns erros bastante comuns que são cometidos na hora de dormir.
Luz acesa
Infográfico Sono

Quando o cômodo em que dormimos está muito claro, o nosso corpo não produz a melatonina, o hormônio responsável pelo sono. "A luz consegue chegar ao nosso globo ocular mesmo quando estamos com as pálpebras fechadas. Sob a influência da claridade, a melatonina é bloqueada e não conseguimos ter uma boa noite de sono. Por isso, quanto mais escuro estiver o quarto, mas rápido uma pessoa dorme e melhor é a qualidade do sono", diz o especialista.
Barulho

Além de interromper a ação da melatonina devido a claridade, a televisão também atrapalha por fazer barulho de forma não contínua. "O nosso sono é dividido em fases: o sono superficial e o sono profundo. É apenas na segunda fase que o corpo consegue recuperar as energias. Quando há uma alternância entre sons altos e baixos, o organismo fica em estado de alerta e não conseguimos passar para a fase profunda do sono", diz Daniel Inoue. O mesmo acontece com quem tem mania de ouvir músicas agitadas na hora do repouso.

Outro ponto negativo da televisão é que, normalmente quando uma pessoa está com insônia, ela vai logo ver um programa na TV."Isso só nos deixa com menos sono ainda", explica o especialista. 
Temperatura
Dormir com tv ligada

 Deixar o quarto em uma temperatura amena também é importante na hora de dormir. De acordo com Daniel Inoue, o nosso metabolismo fica acelerado quando o cômodo está muito quente e abafado, o que diminui a qualidade do sono. Já um quarto muito frio pode causar tremores e contrações musculares durante a noite, que, assim como a variação do som, faz com que o nosso corpo tenha dificuldade de entrar na fase de sono profundo.

"O ar-condicionado não tem nenhum problema se a pessoa estiver acostumada. Mas ele resseca muito o ambiente. Se realmente for um dia mais seco, em que não houve chuva, aquele lugar vai ter pouca umidade. A dica é colocar alguma vasilha com água ou umidificador e nunca esquecer de que os aparelhos de ar condicionado precisam de manutenção, senão a quantidade de alérgenos e poluentes aumenta", observa o otorrinolaringologista e diretor da Associação Brasileira do Sono, Michel Cahali.
A qualidade do ar

A qualidade do ar dentro do ambiente é outro fator crucial para a melhora da noite dormida. Um ar seco, cheio de poluentes, afeta a respiração e prejudica o sono. A não circulação do ar no quarto pode deixar a pessoa com o nariz congestionado e a garganta irritada. Por conta disso, há a possibilidade de o indivíduo acordar no meio do pernoite e não conseguir mais dormir.
Travesseiro
Travessreiro

Escolha bem seu travesseiro! Além de causar torcicolos, escolher errado um travesseiro também diminui a qualidade do seu sono. "De maneira geral, o travesseiro deve ficar entre cinco e 10 centímetros de altura, para que a coluna de quem está dormindo fique em uma posição confortável", explica o médico. 
Colchão

Assim como o travesseiro, escolher bem um colchão deve ser prioridade na hora de montar um quarto. "Quando uma pessoa acorda com dores pelo corpo constantemente, é provável que o seu colchão não seja o mais indicado. Pessoas com problemas na coluna devem tomar ainda mais cuidados, já que são mais sensíveis a qualidade do colchão onde dormem", diz o especialista em sono Daniel Inuoe.
Alimentação
geladeira

Fazer uma boquinha antes de ir dormir pode ajudar ou atrapalhar o sono, dependendo do que você coloca dentro da boca. De acordo com um estudo feito pela Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, comer alimentos gordurosos pouco antes de dormir, além de engordar mais, diminui bastante a qualidade do sono. Isso acontece porque enquanto digerimos os alimentos, o nosso cérebro continua recebendo estímulos, o que aumenta as chances de pesadelos e insônia.

De acordo com o estudo, a própria sensação de peso e o metabolismo funcionando para digerir os alimentos já são motivos suficientes para má qualidade do sono. Comer alimentos leves, como sopas e lanches no mínimo duas horas antes de dormir é o mais indicado. 
Animal de estimação

Dormir com o cachorro ou com o gato na mesma cama pode ser um costume para muitas pessoas, mas isso também atrapalha a qualidade do sono. "Os animais de pequeno porte tem um ciclo de sono mais curto que o nosso, de aproximadamente seis horas. Por isso, eles acordam mais cedo e começam a se mexer, prejudicando a qualidade do sono de quem está dormindo com eles", explica Daniel Inoue. 
Sintéticos

 É aconselhável evitar a utilização de muitos produtos sintéticos na própria mobília e confecção do quarto. A madeira é natural e acumula baixa quantidade de poeira, sendo uma boa opção para a mobília do quarto. A cerâmica no piso também é uma recomendação. Na própria cama, a melhor indicação é a de produtos naturais, como o algodão. Eliminar os sintéticos ajuda no sono e tem influência até no bom humor ao despertar.
Fonte : (matéria e imagem) Minha Vida