23.7.10

Especialidades Médicas

Estas são as especialidades médicas reconhecidas pelo
 Conselho Federal de Medicina e 
Associação Médica Brasileira:
1.  ACUPUNTURA
2.  ALERGIA E IMUNOLOGIA
3.  ANESTESIOLOGIA
4.  ANGIOLOGIA
5.  CANCEROLOGIA
6.  CARDIOLOGIA
7.  CIRURGIA CARDIOVASCULAR
8.  CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
9.   CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO
10.  CIRURGIA GERAL
11.  CIRURGIA PEDIÁTRICA
12.  CIRURGIA PLÁSTICA
13.  CIRURGIA TORÁCICA
14.  CIRURGIA VASCULAR
15.  CLÍNICA MÉDICA
16.  COLOPROCTOLOGIA
17.  DERMATOLOGIA
18.  ENDOCRINOLOGIA
19.  ENDOSCOPIA
20.  GASTROENTEROLOGIA
21.  GENÉTICA MÉDICA
22.  GERIATRIA
23.  GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
24.  HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA
25.  HOMEOPATIA
26.  INFECTOLOGIA
27.  MASTOLOGIA
28.  MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE
29.  MEDICINA DO TRABALHO
30.  MEDICINA DO TRÁFEGO
31.  MEDICINA ESPORTIVA
32.  MEDICINA FÍSICA E REABILITAÇÃO
33.  MEDICINA INTENSIVA
34.  MEDICINA LEGAL
35.  MEDICINA NUCLEAR
36.  MEDICINA PREVENTIVA E SOCIAL
37.  NEFROLOGIA
38.  NEUROCIRURGIA
39.  NEUROLOGIA
40.  NUTROLOGIA
41.  OFTALMOLOGIA
42.  ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
43.  OTORRINOLARINGOLOGIA
44.  PATOLOGIA
45.  PATOLOGIA CLÍNICA/MEDICINA LABORATORIAL
46.  PEDIATRIA
47.  PNEUMOLOGIA
48.  PSIQUIATRIA
49.  RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
50.  RADIOTERAPIA
51.  REUMATOLOGIA
52.  UROLOGIA

RELAÇÃO DAS ÁREAS DE ATUAÇÃO RECONHECIDAS 
(PODEM SER COMUNS A MAIS DE UMA ESPECIALIDADE LISTADA ANTERIORMENTE)

1. ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE
2. ALERGIA E IMUNOLOGIA PEDIÁTRICA
3. ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR
4. ATENDIMENTO AO QUEIMADO
5. CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA
6. CIRURGIA CRÂNIO-MAXILO-FACIAL
7. CIRURGIA DA COLUNA
8. CIRURGIA DA MÃO
9. CIRURGIA DERMATOLÓGICA
10. CIRURGIA DO TRAUMA
11. CIRURGIA VIDEOLAPAROSCÓPICA
12. CITOPATOLOGIA
13. COSMIATRIA
14. DOR
15. ECOCARDIOGRAFIA
16. ECOGRAFIA VASCULAR COM DOPPLER
17.  ELETROFISIOLOGIA CLÍNICA INVASIVA
18. ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA
19. ENDOSCOPIA DIGESTIVA
20. ENDOSCOPIA GINECOLÓGICA
21. ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA
22. ERGOMETRIA
23. FONIATRIA
24. GASTROENTEROLOGIA PEDIÁTRICA
25. HANSENOLOGIA
26. HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA PEDIÁTRICA
27. HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA
28. HEPATOLOGIA
29. INFECTOLOGIA HOSPITALAR
30. INFECTOLOGIA PEDIÁTRICA
31. MEDICINA DE URGÊNCIA
32. MEDICINA DO ADOLESCENTE
33. MEDICINA FETAL
34. MEDICINA INTENSIVA NEONATAL
35. MEDICINA INTENSIVA PEDIÁTRICA
36. NEFROLOGIA PEDIÁTRICA
37. NEONATOLOGIA
38. NEUROFISIOLOGIA CLÍNICA
39. NEUROLOGIA PEDIÁTRICA
40. NEURORRADIOLOGIA
41. NUTRIÇÃO PARENTERAL E ENTERAL
42. NUTRIÇÃO PARENTERAL E ENTERAL PEDIÁTRICA
43. NUTROLOGIA PEDIÁTRICA
44. PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA
45. PSICOGERIATRIA
46. PSICOTERAPIA
47. PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
48. PSIQUIATRIA FORENSE
49. RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA E ANGIORRADIOLOGIA
50.  REPRODUÇÃO HUMANA
51. REUMATOLOGIA PEDIÁTRICA
52.  SEXOLOGIA
53. ULTRA-SONOGRAFIA EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

19.7.10

“Relação entre nível de atividade física, aptidão física e capacidade funcional em idosos ".


Agência Fapesp
SÃO PAULO - Um estudo verificou que mulheres acima de 60 anos que praticam 150 minutos de atividades físicas moderadas por semana, como caminhadas, consomem menos remédios em comparação às que não têm esse hábito.
A conclusão é de Leonardo José da Silva, no trabalho de mestrado “Relação entre nível de atividade física, aptidão física e capacidade funcional em idosos usuários do programa de Saúde da Família”, realizado na Universidade Federal de São Paulo com bolsa da Fapesp.
Silva acompanhou 271 mulheres que participaram do programa organizado pela Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. As participantes que cumpriram uma rotina semanal de exercícios variados apresentaram um consumo de medicamentos 34% menor em comparação às mais sedentárias.
“Esse tempo mínimo de exercícios, de 2,5 horas semanais, é preconizado pela American Heart Association e pelo American College of Sports Medicine”, disse Silva. Com menos de 10 minutos semanais de atividade física, o indivíduo é considerado sedentário e, entre 10 e 150 minutos, é categorizado como 'insuficientemente ativo'.
Os resultados do estudo de Silva foram apresentados em maio no 3º Congresso Internacional de Atividade Física e Saúde Pública, em Toronto, no Canadá.
Silva contou com uma parceria entre a Unifesp e o Centro de Estudos de Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs). Guiomar Silva Lopes, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp e orientadora de Silva, considera o programa oferecido pela cidade paulista aos idosos uma valiosa fonte de pesquisa. “Trata-se de uma população pequena e estável, o que facilita o acompanhamento dos participantes durante prazos mais longos”, disse.
As atividades físicas oferecidas incluem caminhadas, exercícios de aprimoramento de força muscular, equilíbrio, flexibilidade e capacidade aeróbica. Há também visitas domiciliares feitas por agentes de saúde, nas quais os idosos são incentivados a praticar atividades físicas frequentes, como ir ao mercado ou fazer um passeio a pé.
O consumo de remédios das participantes da pesquisa foi avaliado por meio do cadastro da Secretaria Municipal da Saúde de São Caetano do Sul. Na base de dados, estão registradas informações relevantes sobre todos os participantes do programa, incluindo os medicamentos consumidos regularmente.
Economia de remédios
Segundo Guiomar, os resultados da pesquisa poderão subsidiar políticas públicas que incentivem a atividade física, visando à prevenção e ao controle de doenças crônicas associadas ao envelhecimento e também reduzindo despesas com medicações e internações.
“Podemos perceber a importância desse estudo ao constatar que o idoso consome, no mínimo, cinco medicamentos associados a doenças ligadas ao envelhecimento”, disse a orientadora.
A relação causa e efeito entre atividade física e consumo de medicamentos ainda está sendo estudada. A redução dos níveis de pressão arterial proporcionada pela atividade física é uma das hipóteses levantadas pelo estudo de Silva, uma vez que a doença é uma das mais comuns entre a população idosa, presente em mais da metade das pessoas acima de 60 anos.
A diabete, com prevalência de 25% na terceira idade, é outra enfermidade desencadeada pelo nível de atividade física. “Há estudos que indicam que exercícios respiratórios aumentam a sensibilidade do organismo à insulina”, comentou a professora da Unifesp.
Esse efeito é importante para pessoas em cujo organismo a insulina não atua de maneira eficiente. “A resistência à insulina tem alta prevalência na população idosa e se caracteriza por uma menor resposta, com aumento discreto da glicemia e da insulinemia. Esses fatores juntos contribuem para a obesidade e o aumento do risco de doenças cardiovasculares”, afirmou.
As mulheres são as que mais se beneficiam da prática de atividades físicas, no caso levantado em São Caetano do Sul. Guiomar conta que a pesquisa se restringiu ao público feminino porque ele representa a grande maioria dos participantes do programa.
Guiomar ressalta que não são completamente conhecidas as razões que levam a menor participação masculina nessas atividades. “Sabemos que a mulher tem expectativa de vida um pouco maior que a do homem, aumentando a frequência de mulheres viúvas e sozinhas, porém esse fato não explica a absoluta ausência masculina”, disse.
Segundo Silva, o estudo destaca o fortalecimento da medicina preventiva, área que se encontra em crescimento e tem laços com a educação física. “A prescrição de medicamentos ainda é preponderante na prática médica. Podemos diminuir o consumo de remédios com métodos de prevenção baratos e simples como a atividade física”, sugere.

14.7.10

PERCEPÇÃO E EXPECTATIVAS DE CUIDADORES NO PROCESSO SAÚDE/DOENÇA NA ...

Editora da Universidade de São. Paulo, 2004. ...
 
Caso haja interesse no artigo, solicite pelo e-mail: longevidadeblog@gmail.com


RESUMO: O ciclo do cuidado percorre toda a nossa existência, somos cuidados, cuidamo-nos e zelamos pelo cuidado do outro. Para além de ser uma atividade eminentemente humana transmitida através da cultura e educação, também é uma profssão. Este trabalho é uma refexão que se destina, a todos aqueles que cuidam de idosos. Assim,devem-se intensifcar estudos posteriores nessa área de conhecimento, especialmente através da percepção e expectativas de cuidadores no processo saúde/doença na pessoa idosa, proporcionando refexão e sensibilização para a importância da atenção e cuidado que o cuidador deve ter em relação ao seu próprio Ser, de forma a cuidar conscientemente do outro. Cuidar implica cuidar-se.

Erros na administração de fármacos em hospitais brasileiros

Por Alex Sander Alcântara | Agência FAPESP


Ao analisar a administração de medicamentos em cinco hospitais públicos brasileiros, uma pesquisa detectou erros na administração de fármacos em 30% dos casos. Desses erros, 77% se concentraram no horário de administração dos medicamentos, isto é, foram dados aos pacientes antes ou depois da hora certa.

O estudo, publicado na revista Acta Paulista de Enfermagem, identificou quase 1,5 mil erros ao analisar a administração de 4.958 doses por via parental (que não passa pelo sistema digestivo), ministradas em cinco unidades hospitalares ligadas a universidades das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

De acordo com Silvia Helena De Bortoli Cassiani, professora da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), os objetivos do estudo foram descrever as características farmacológicas dos medicamentos envolvidos em erros de administração e determinar a frequência do problema com medicamentos potencialmente perigosos e de baixo índice terapêutico.

“Investigar a relação entre as características farmacológicas e os erros de medicação é relevante, uma vez que permite identificar os tipos de medicamentos e os fatores relacionados aos erros, além de fornecer informações úteis para que sejam elaboradas iniciativas de melhoria da segurança dos pacientes”, disse à Agência FAPESP.

A pesquisadora desenvolve o projeto “Segurança do paciente: clima organizacional e atitudes de segurança na perspectiva da equipe de saúde”, apoiado pela FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.

Segundo o estudo publicado, as administrações de fármacos para os sistemas cardiovascular e nervoso, para o trato alimentar e metabolismo e antifecciosos de uso sistêmico apresentaram maior frequência de erros.

Silvia destaca que conhecer a relação entre a dose terapêutica e a dose tóxica é extremamente importante. “O conhecimento sobre os fármacos é essencial diante da diversidade do arsenal terapêutico disponível hoje nos hospitais, que cresce a cada dia com a incorporação de novas classes terapêuticas e sistemas de liberação de fármacos, gerando um fator de risco para erros de medicação”, disse.

Grupos de medicamentos como os de baixo índice terapêutico (MBIT) – que contêm substâncias como varfarina, fenitoína e ácido valproico – e os potencialmente perigosos (MPP) como heparina e insulina merecem monitorização cuidadosa da dose e de seus efeitos clínicos.

“A margem de segurança para utilização dos MBIT ou MPP é pequena, portanto os erros de medicação, principalmente de dose e horário, são preocupantes, podendo causar sérios danos, principalmente em crianças e idosos”, alertou.

No estudo, foram identificadas como “erros de horários” as situações em que o medicamento foi administrado em um período superior a 60 minutos de antecedência ou de atraso em relação ao horário correto elaborado pelo enfermeiro ou técnico de enfermagem. O trabalho verificou concentração na administração de medicamentos no período da manhã.

“Os principais determinantes da alta incidência são fatores internos ao processo de trabalho, como o fato de o profissional ter diversos pacientes para cuidar ou falhas no sistema de distribuição, que levam a atrasos na entrega dos medicamentos e, consequentemente, na sua administração”, disse Adriano Max Reis, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), primeiro autor do artigo.

Por outras vias
Além dos erros de tempo na administração dos medicamentos (77,3% dos erros), o estudo concluiu que erros de dosagem respondem por 14,4% dos casos, seguido de erros de vias de administração (6,1%), de medicamento não autorizado (1,7%) e de troca de paciente (0,5%).

Erros de vias de administração ocorrem quando o medicamento é dado por via errada. “Isso acontece, por exemplo, quando a prescrição indica que a administração deve ser por via intramuscular e o medicamento é aplicado por via intravenosa”, disse Reis.

Já o erro de medicamento não autorizado pode ocorrer quando há troca de pacientes. “Geralmente ocorre quando há problemas na identificação do paciente, como, por exemplo, nomes parecidos em uma mesma enfermaria”, disse.
Silvia considera que os resultados do estudo refletem a necessidade de se aperfeiçoar os sistemas de medicação dos hospitais brasileiros. “O problema é sistêmico, mas também envolve o conhecimento dos profissionais e da equipe de saúde envolvidos no processo de utilização de medicamentos”, afirmou.
Conhecer as características farmacológicas dos medicamentos envolvidos com erros de medicação pode contribuir para o delineamento de ações preventivas, segundo a professora da USP.
“A educação permanente e contínua do profissional, o dimensionamento das equipes de enfermagem para evitar sobrecarga de trabalho, um sistema de código de barras para o controle na administração de medicamentos e a distribuição por dose unitária, além da identificação correta e adequada, são medidas que podem mudar esses resultados”, disse.


Para ler o artigo Errors in medicine administration – profile of medicines: knowing and preventing, disponível na biblioteca on- line SciELO (Bireme/FAPESP)
Para solicitar o artigo original, (em inglês) peça pelo nosso e-mail: longevidadeblog@gmail.com