27.10.11

Sociedade Brasileira de Gerontologia elabora cartilha.

As dicas foram elaboradas pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia
A Sociedade Brasileira de Geriatria e Grontologia (SBGG), elaborou uma cartilha. Nela, estão contidas dicas que apontam os problemas mais comuns com os passar dos anos e o que é possível fazer para amenizá-los.
Para ter a cartilha , basta solicitar pelo nosso e-mail: longevidadeblog@gmail.com é grátis

Sinta-se em casa e deixe seu comentário.

26.10.11

Cartilhas e Manuais

BIBLIOTECA
SOLICITAR: via E-mail longevidadeblog@gmail.com ou através dos comentários do Longevidade caso solicite via comentários, indicar o e-mail para envio do arquivo. Para efeito de estatística do blog, solicitamos a gentileza de indicar qual a finalidade, o seu curso ou formação, nome da escola, cidade e estado.

* Idosos:quedas, causas, Prevenção (em breve)
* Adaptação da Casa do Idoso (em breve)
Cartilha do idoso e os direitos do consumo - IDEC
Cartilha: Idosos e manuseio de medicamentos -Ministério da Saúde

Estatuto do Idoso
Manuais
Do Cuidador -Ministério da SaúdeManual - Teorias do Envelhecimento - Laboratório MerckManual da boa prática urológica - Soc. Brasileira de Urologia
* Manual do doente de Alzheimer (novo)
* Manual Do Cuidador leigo
Sociedade Brasileira de Geriatria e Grontologia (SBGG), elaborou uma cartilha. Nela, estão contidas dicas que apontam os problemas mais comuns com os passar dos anos e o que é possível fazer para amenizá-los.
Para ter a cartilha , basta solicitar pelo nosso e-mail: longevidadeblog@gmail.com é grátis
* Material desenvolvido pelo blog.
BIBLIOTECA

21.10.11

A saúde dos olhos



Por Karla Precioso
Nesta quinta-feira (14), comemora-se o Dia Mundial da Visão, data instituída em 2000, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira, como parte das ações do Programa 20/20: O Direito à Visão.
Tome alguns cuidados para garantir a saúde da sua visão:
Por ser também um órgão, o olho se beneficia das propriedades dos alimentos que ingerimos. Dessa forma, uma dieta equilibrada e bem escolhida será de grande proveito à saúde visual. Segundo a Universidade de Melbourne, na Austrália, para que as lágrimas (protetoras dos olhos contra os agentes externos) fiquem sempre saudáveis, o ideal é consumir frutas, verduras e legumes que contenham vitaminas A e E, assim como nozes e semente de linhaça (porque contêm ômega 3).

Beber bastante líquido hidrata o organismo e também é fundamental para aumentar a quantidade de lágrimas. Proteger seus olhos do sol com óculos escuros é outra dica fundamental.  Desde que os óculos tenham fator de proteção solar, para eivtar danos à sua visão.
Outra dica é para quando estiver assistindo à televisão. Nunca fique muito próxima ao aparelho. Procure manter uma istância de pelo menos dois metros da tela. Evitar passar horas em frente ao televisor garante a saúde dos seus olhos.
Regular a luz no monitor do computador também faz diferença. As telas muito brilhantes, que emitem grande quantidade de luz, acabam cansando os olhos e prejudicando a visão.
Quando for se maquiar, evite usar o lápis na parte de dentro dos olhos. Dependendo do produto, ele poderá provocar coceira e irritação.
E o mais importante: procure pelo menos uma vez ao ano um oftalmologista. Nunca é demais ficar atenta à saúde de seus olhos, não é mesmo?
Fonte: Sociedade Brasileira de Oftalmologia

20.10.11

Dia 20 de outubro: Dia Mundial e Nacional da Osteoporose




Conscientizar a população sobre as formas de combate à doença. Esse é o principal objetivo do Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, comemorado dia 20 de outubro. Instituído em 1996, pela Sociedade Britânica de Osteoporose e adotado pela International Osteoporosis Foundation em 1997, o dia é focado na conscientização da população sobre a prevenção à doença. Todos os anos, instituições ligadas à IOF e organismos nacionais, como o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Cardiologia, realizam eventos para comemorar o Dia Mundial da Osteoporose e instruir as pessoas no combate à doença. 

A osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição da massa óssea, com conseqüente enfraquecimento e fragilidade do osso e maior possibilidade de fraturas, mesmo após pequenas quedas e traumas. As estatísticas comprovam o quão sério é o problema: uma em cada quatro mulheres, após a menopausa, têm osteoporose e uma a cada cinco mulheres que já tiveram fratura sofrerão outra fatura, em menos de um ano. No Brasil, mais de 10 milhões de pessoas têm a doença e, no mundo, esse número chega a 200 milhões. 

A boa notícia é que a osteoporose pode ser prevenida e tratada com excelentes resultados. “A osteoporose pode ser diagnosticada, com precisão e precocemente, através de um exame de fácil realização, indolor e de alta precisão chamado densitrometria óssea. Enquanto com o raio-x somente podemos detectar a osteoporose quando já há perda de 30% da massa óssea, com esse exame podemos detectá-la quando há perda de menos de 1%. E detectada precocemente, podemos tratá-la com êxito”, explica o reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo– Dr. Eduardo Sadigurschi. 


Muitas vezes, a osteoporose se manifesta clinicamente através de fraturas. Dores e diminuição de altura, entretanto, também podem estar associadas à doença. Segundo o reumatologista do CREB, os principais fatores de risco da doença são: ser mulher; ter pele e/ou olhos claros; ser baixa e/ou magra; quem não toma leite ou ingira pouco alimento com cálcio; quem não faz exercício físico; quem toma pouco sol; quem tem parente com a doença; quem sofre de asma (bronquite), artrite ou alergia; fumantes; quem bebe muito café e bebida alcoólica; quem tem menopausa precoce por cirurgia ou não; quem usa antiácidos, anticonvulsivantes, certos diuréticos, heparina e/ou corticóides; e quem tem problema de tiróide. 

O tratamento, explica o Dr. Eduardo, deve ser orientado com um programa completo. “Os hormônios podem ter um papel muito importante na reconstrução e na prevenção da perda da massa óssea. Assim, a reposição hormonal pode ser realizada com hormônios similares aos naturais ou por fitoterapia”, afirma o médico. O Dr. Eduardo recomenda que mulheres adultas pratiquem uma dieta de 1000 mg de cálcio por dia. “Quando há risco de osteoporose, sugerimos uma dieta com 1500 mg de cálcio diários. Entre os alimentos ricos em cálcio estão o leite, iogurte natural com pouca gordura, queijo ricota, queijo suíço, queijo provolone e até sorvete cremoso de baunilha. Outras fontes secundárias de cálcio são sardinha, ostras, ervilhas, couve e brócolis”, diz ele, que ensina uma importante dica: “a casca do ovo é composta em quase 100% de carbonato de cálcio. Sugerimos aos nossos pacientes lavar a casca do ovo, colocar no forno em alta temperatura, com a finalidade de buscar uma melhor higienização. Depois, pegue essa casca e a triture muito bem até ficar muito fina. Coloque uma colher de chá ao dia desse material na comida misturada e você terá aí os 1.500 mg ao dia de cálcio necessários em sua dieta”, explica.

13.10.11

Labirintite



Labirintopatias - são as doenças que acometem o labirinto (orelha interna),são aquelas doenças que tem como sintoma principal a tontura e que são popularmente chamadas de Labirintites, e estão entre as principais causas de quedas em idosos

Vertigens relacionadas às labirintopatias na terceira idade têm como principal complicação a queda. E as mulheres são as principais vítimas .
Cerca de 30% dos idosos caem ao menos uma vez ao ano e 5% a 10% dessas quedas resultam em ferimentos graves. O estudo Circunstâncias e consequências de quedas em idosos com vestibulopatia crônica1, desenvolvido na Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), aponta que os principais motivos de quedas em idosos são as vertigens relacionadas a algum tipo de labirintopatia e os tropeços. A pesquisa revela ainda que as mulheres caem mais que os homens da mesma faixa etária. 

“A tontura ligada às labirintopatias pode desencadear quedas, pois as disfunções vestibulares limitam o controle postural, predispondo à instabilidade e ao desalinhamento corporal”, explica um dos médicos responsáveis pela pesquisa e professor da Unifesp, Fernando Ganança.

“Os tombos são um grande limitador da vida dos idosos, que, por medo de cair, acabam deixando de andar e tornando-se completamente sedentários e dependentes. Por isso é importante ir ao médico quando sentir alguma vertigem, para detectar logo a causa e iniciar o tratamento”, acrescenta Ganança. 

Os acidentes com idosos geralmente estão associados ao desequilíbrio, à dificuldade de visão, à deficiência auditiva, ao uso de alguns medicamentos e à perda progressiva de força nos membros inferiores, além de outras situações clínicas, de acordo com a pesquisa. “O medo e a tendência a quedas são relatados pela maioria dos idosos com labirintopatia crônica”, continua a otorrinolaringologista do Hospital das Clínicas de São Paulo Roseli Bittar. A queda costuma ser mais frequente pela manhã, fora de casa e durante algum passeio.

“Toda queda deve receber a atenção de familiares e médicos. É recomendável levar a pessoa ao hospital, mesmo que, aparentemente, tudo esteja bem porque podem ocorrer hematomas e coágulos que, inicialmente, não são percebidos”, alerta Roseli. Quando um idoso cai, o risco de sofrer outro acidente nos seis meses seguintes chega a 67%. No Brasil, as quedas são a sexta causa de morte entre a população com mais de 60 anos de idade.

O que é vertigem? A vertigem – um tipo de tontura rotatória – é o principal sintoma das labirintopatias, doenças que podem ser agudas ou crônicas e têm como característica o distúrbio do labirinto (ouvido interno) ––– órgão que, junto com outros receptores sensoriais, processa informações da posição do corpo humano no espaço que ocupa, mantendo o equilíbrio corporal.

A vertigem é um sintoma ligado a uma perturbação do equilíbrio corporal e comumente afeta mulheres e idosos, embora homens adultos, jovens e crianças também possam apresentar o problema. Estima-se que 20% dos pacientes que se consultam com neurologistas e otorrinolaringologistas e 10% que procuram um clínico, são levados à consulta pelo sintoma.

Raramente levada a sério, a tontura pode ser uma sensação aguda momentânea, mas também é um indício de doenças crônicas que, em estágios avançados, comprometem a qualidade de vida do paciente, levando-o ao isolamento social por medo e por insegurança de realizar atividades simples, como praticar esportes ou passear com a família.

Como prevenir -O diagnóstico das labirintopatias é fundamental para o sucesso do tratamento e para a prevenção de vertigens crônicas. O diagnóstico levará em conta o histórico clínico do paciente e uma investigação criteriosa quanto à duração, frequência, intensidade e fatores desencadeantes da tontura, além de exames físicos observacionais e avaliação otoneurológica. 

O médico utilizará técnicas que avaliam as interações entre o vestíbulo e os movimentos oculares, principalmente a vídeonistagmografia, que é um sistema de análise computadorizada do nistagmo por meio de vídeo. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética são exames que podem ser utilizados no diagnóstico dessas enfermidades. 
 

1.10.11

Síndrome demencial

O que é?

A chamada síndrome demencial vascular caracteriza-se por deterioração de várias áreas do funcionamento mental – por exemplo, memória, cálculo, orientação, raciocínio abstrato –, o que resulta em prejuízo para a capacidade do indivíduo em suas atividades profissionais, aprendizado, contato social etc. Uma das principais causas de deterioração mental em adultos são as doenças cerebrovasculares, principalmente em países como o Brasil, onde o controle dos chamados fatores de risco vascular – como fumo, sedentarismo, excesso de peso e hipertensão – é precário para boa parte da população.

Quando aparece?

A probabilidade de ocorrer deterioração cognitiva aumenta com a idade. O envelhecimento, porém, não é necessariamente associado ao aparecimento de demência.

O que causa a doença?

A demência vascular é conseqüência de um ataque vascular cerebral (AVC), que leva ao surgimento de alterações cognitivas, ou seja, alterações relacionadas ao raciocínio, à memória, à percepção etc. Algumas lesões vasculares, geralmente pequenos infartos cerebrais por obstrução de uma artéria de pequeno calibre, são aparentemente silenciosas. Entretanto, esses infartos silenciosos podem justificar alterações cognitivas importantes em pacientes idosos, seja por si só ou em combinação com outros problemas – por exemplo, doença de Alzheimer.
Distribuição na população

As doenças vasculares do cérebro ocorrem mais em homens e aumentam em freqüência com a idade ou na presença dos chamados fatores de risco vascular. Os principais fatores de risco são: hipertensão arterial, tabagismo, diabetes, doenças cardíacas como fibrilação atrial e doença coronariana.
O que muda no sistema nervoso?

Os danos às artérias – vasos sangüíneos que levam o sangue às diversas partes do cérebro – comprometem a circulação sangüínea cerebral. As lesões resultantes podem afetar tanto a substância cinzenta (onde se concentram os neurônios) quanto a substância branca (rica em prolongamentos destes neurônios e necessária para a comunicação entre as células). As lesões podem ser grandes, visíveis a olho nu em exames como a tomografia computadorizada, ou mais discretas e difusas, provocando principalmente perda da camada de gordura das células – a chamada desmielinização ou leucoaraiose. Geralmente, os vários tipos de lesão são visíveis na ressonância magnética do cérebro.
Sintomas

Os sintomas principais são a deterioração intelectual, déficit de memória recente e desorientação no tempo e no espaço, sem que haja um comprometimento do nível de consciência (ou seja, o indivíduo permanece alerta). Pode haver alterações do comportamento e do humor, perda de vários aspectos da linguagem, do juízo crítico e da capacidade de abstração, além de desinteresse pelo ambiente e por si próprio (higiene, vestuário etc.).

Várias alterações adicionais podem existir, conforme as regiões do cérebro afetadas pelas lesões. Estas alterações – por exemplo, paralisia ou alterações do campo visual – podem contribuir para limitar o que o indivíduo pode realizar sem auxílio.

A evolução é geralmente lenta. Quando lesões vasculares novas se associam, porém, a piora mental é perceptível.
O que parece mas não é demência vascular?

O envelhecimento se associa a muitas outras causas de deterioração cognitiva, como a doença de Alzheimer e doença de Parkinson (em fases avançadas). A associação entre problemas vasculares e doença de Alzheimer é bastante comum, ambas contribuindo, muitas vezes, para a deterioração cognitiva progressiva. Em pacientes mais jovens, principalmente, deve-se excluir uma série de outras condições de demência, como AIDS e as chamadas demências com atrofia frontotemporal predominante.
O que muda na vida da pessoa doente?

Como as alterações são progressivas e freqüentemente irreversíveis, ocorre uma desorganização da vida psíquica do doente, acompanhada de perda da capacidade de trabalho e disfunção sócio-familiar. A doença costuma ter elevado custo social e familiar, pela dependência funcional do paciente.
Tratamento

O tratamento dos fatores de risco presentes em cada caso é considerado prioritário, podendo contribuir ao menos para a estabilização do problema, já que reduz as chances de surgirem novas lesões. Em particular, o controle adequado da hipertensão arterial e a suspensão imediata do tabagismo são considerados essenciais.

Além disso, a associação freqüente da demência vascular com a doença de Alzheimer e as alterações de memória (análogas àquelas presentes na própria doença de Alzheimer) levaram à realização de estudos com drogas capazes de aumentar o teor do neurotransmissor acetilcolina em certas áreas do cérebro em pacientes com demência vascular. Drogas como a rivastigmina, o donepezil e a galantamina vêm se mostrando potencialmente úteis para minimizar o déficit cognitivo nestes pacientes. 


As informações contidas neste texto têm caráter informativo, não devendo ser usadas para incentivar a automedicação ou substituir as orientações médicas. O médico deve sempre ser consultado a fim de prescrever o tratamento adequado.


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