18.10.10

Nutrição e Atividade Física: Relação com Aparência Corporal no Envelhecimento

Por: Glaucia Figueiredo Braggion
O processo de envelhecimento modifica a relação do indivíduo consigo, no que tange a uma dimensão existencial, modificando não apenas esta relação, mas também a relação com o outro e com o mundo. (47) A expressão velhice bem sucedida é apontada na literatura por ser derivada de atributos como qualidade de vida e satisfação ou bem-estar psicológico e depende das limitações e potencialidades da pessoa (48). Portanto, o bem-estar na velhice é multifatorial e bastante complexo, sendo a saúde biológica um dos mais importantes preditores desse bem-estar psicológico.
As restrições impostas social ou biologicamente pelo envelhecer, retratadas pela deterioração do corpo (nos níveis da aptidão física, capacidade funcional, aparência corporal), refletem aspectos de limitação e privação. Para Sonenreich et al (68), na medida que o organismo biológico envelhece, a pessoa se desloca menos e tem seu espaço limitado social e psicologicamente. A influência da prática da atividade física na relação que o indivíduo tem consigo e com seu corpo ainda não está clara na literatura. Usualmente, aspectos psicológicos e suas relações com a atividade física estão mais ligados à auto-eficácia (57). O idoso fisicamente ativo, por perceber sua capacidade de superar as exigências impostas pela atividade física (auto-eficácia), resgata sua autovalorização, autoconfiança e vontade de viver (47), o que pode gerar satisfação consigo, e até com o próprio corpo. Entende-se, portanto, que os comportamentos alimentar e de atividade física são importantes formas de promover alterações no âmbito biofísico e por isso estão intimamente relacionados aos aspectos psicológicos no indivíduo idoso. Uma vez que a atividade física possa exercer o papel de promoção do reconhecimento do próprio corpo, pode também interferir na forma como o indivíduo se percebe e se satisfaz com ele, dependendo das relações que tem consigo e com o mundo.
Nível de atividade física e envelhecimento
Durante o processo de envelhecimento, à medida que aumenta a idade, o indivíduo se torna menos ativo fisicamente, suas capacidades físicas diminuem, começa a aparecer o sentimento de estar envelhecido, que pode por sua vez causar estresse, depressão e baixa auto-estima, acompanhada pela distorção da percepção da aparência corporal, gerando insatisfação e levando à diminuição acentuada da prática da atividade física que, conseqüentemente, promove o desenvolvimento de doença crônica. (43)
A atividade física é fundamental para a manutenção de uma boa aptidão física. (41) É importante lembrar os efeitos gerais do envelhecimento na aptidão física que têm sido amplamente descritos como prejuízos nos aspectos muscular, pulmonar, neural, cardiovascular entre outros (21, 17, 25, 37, 38, 67, 14, 33, 51, 15, 64, 65, 63).
A capacidade funcional é medida pela capacidade de realização de atividades da vida diária, atividades domésticas e de cuidado pessoal (12, 35, 41). Alguns estudos referem que a atividade física, principalmente se conseguir promover aumento de força muscular, é capaz de manter a capacidade funcional dos indivíduos durante o processo de envelhecimento (12, 35, 87, 41).
Existem várias formas de se estimular as pessoas a praticarem atividades físicas. A mais recente
e eficaz iniciativa de programa de promoção de atividade física é o Programa Agita São Paulo (29),
cujos objetivos são aumentar o nível de conhecimento sobre os benefícios da atividade física para
a saúde, bem como promover o aumento do nível de atividade física da população, focando os escolares, os trabalhadores e os idosos. A proposta do programa é que cada cidadão deve fazer atividades físicas moderadas durante pelo menos 30 minutos por dia, no mínimo cinco vezes por semana, de forma contínua ou acumulada, para promoção da saúde. (52) Sallis (62), afirma que o comportamento sedentário considerado comum entre indivíduos idosos pode ser explicado por diferentes fatores, sejam eles biológicos, psicológicos, sociais ou ambientais. Programas de promoção da atividade física destinados ao público idoso devem, além de estimular a prática da atividade física, enfatizar as formas de superar as barreiras à prática de atividades físicas (82). As principais barreiras citadas por indivíduos idosos, descritas por Andrade et al (2), são a falta de equipamento e tempo, o que caracteriza um desconhecimento do fato de não ser necessário nenhum tipo de equipamento para a realização da recomendação de atividade física para a promoção da saúde adotada pelo Programa Agita São Paulo.
Segundo revisão desenvolvida por Sihvonen et al (66), alguns autores referem que as atividades físicas mais comumente praticadas por indivíduos idosos são relacionadas às atividades do lar, como limpar, lavar, fazer jardinagem, entre outros. Outro autor, no entanto, cita que a atividade física mais praticada por um grupo de idosos autônomos e outro de idosos fisicamente dependentes foi a caminhada (50), que mesmo assim foi insuficiente para trazer benefícios à saúde. Chen et al (20) afirmam que programas struturados de atividades físicas destinados à população idosa devem ser direcionados à melhoria da capacidade física, diminuindo a deterioração das variáveis da aptidão física relacionadas à saúde (força, flexibilidade, equilíbrio e capacidade cardiorespiratória), maximizando o contato social e reduzindo os problemas psicológicos como a depressão e distorções da imagem corporal.
A maioria dos efeitos negativos do envelhecimento surge por imobilidade e má adaptação e não por doença crônica (33, 40). A qualidade de vida de indivíduos idosos depende profundamente da sua capacidade de mobilidade física, alerta mental e função cognitiva. A independência e a auto-estima são fortemente determinadas pelas capacidades física e mental. (60) Segundo Shephard & Pacelli (64), podem ser citados como principais conseqüências da prática de exercício físico regular no indivíduo da terceira idade as alterações antropométricas e neuromusculares, alguns feitos metabólicos positivos e efeitos psicológicos como a modificação do autoconceito; aumento da auto-estima; aumento da satisfação com a aparência corporal; diminuição do estresse e da ansiedade; diminuição da tensão muscular e da insônia; diminuição do consumo de medicamentos; manutenção das funções cognitivas e maior socialização.
Além dos benefícios funcionais da atividade física para o organismo, as evidências sugerem que existem alterações nas funções cognitivas dos indivíduos envolvidos em atividade física regular (69, 73, 80). Estas evidências indicam que o processo cognitivo é mais rápido e mais eficiente em indivíduos fisicamente ativos por mecanismos diretos: aumento na circulação cerebral, alteração positiva na síntese e degradação de neurotransmissores; e mecanismos indiretos em longo prazo, como: diminuição da pressão arterial, diminuição nos níveis de LDL colesterol no plasma,  diminuição  os níveis de triglicerídeos e inibição da agregação plaquetária (69).
Com estes efeitos, a atividade física tem se mostrado benéfica no tratamento de idosos com  diabetes, enfermidade cardíaca, hipertensão (64), aterosclerose, varizes, enfermidades respiratórias (62), artrose, artrite, dor crônica (54) e desordens mentais ou psicológicas (64), bem como na prevenção de tais doenças.
Do ponto de vista psicológico, a atividade física interfere de forma positiva no controle da  depressão (comum entre indivíduos da terceira idade), auto-estima, auto-imagem e satisfação com a vida pelo aumento na socialização e na independência funcional. (69)
Porém, a dose de atividade física, o tipo, a intensidade, a freqüência e a duração da atividade que são capazes de determinar alterações positivas nos aspectos psicológicos não é bem estabelecida, assim como não se pode quantificar a auto-estima (47). A auto-estima, um componente do bem-estar psicológico, refere-se à avaliação que o indivíduo faz de si mesmo, seja ela positiva ou negativa. (44)
Consumo alimentar e envelhecimento
Um dos importantes fatores relacionados ao processo de envelhecimento, que pode inclusive contribuir para um envelhecimento saudável, é o consumo alimentar. O hábito alimentar das pessoas idosas, sofre diversas influências de fatores psicológicos, socioculturais e biológicos.
A primeira exigência para se consumir os alimentos é a integridade da cavidade bucal e seus constituintes. No entanto, é muito comum encontrar problemas de dentição e ausência parcial ou total de dentes em indivíduos idosos (24), que estão associados à redução na produção de saliva (comum no processo de envelhecimento) e às dificuldades de acesso a tratamento dentário de qualidade, principalmente devido ao nível socioeconômico e à baixa escolaridade (24). Esse comprometimento da dentição acarreta dificuldades para consumir determinados alimentos sólidos, o que torna a dieta monótona e deficiente no valor calórico e em nutrientes específicos. (24, 70) O consumo alimentar de indivíduos idosos também sofre alterações devido à condição socioeconômica. A aposentadoria muitas vezes é insuficiente para manter os padrões sócio-econômicos da família, sendo que muitos idosos são responsáveis pelo sustento dos filhos e dos netos com a aposentadoria (81).
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2000) mostraram que 63% dos idosos no Brasil são responsáveis pelo sustento da casa e/ou família. Desta maneira, o acesso aos alimentos mais saudáveis e às diferentes fontes de nutrientes fica bastante limitado, acarretando consumo alimentar inadequado, o que causa deficiências nutricionais específicas e até desnutrição em alguns idosos. (23) Outro fator que interfere na alimentação dos idosos é o isolamento social, seja ele por incapacidade funcional, ausência de familiares em seu convívio ou solidão e depressão (23, 55). Esse isolamento leva os idosos a ficarem desmotivados a preparar alimentos  diversificados, tornando a dieta monótona e insuficiente no aspecto nutricional, incapaz de fornecer nutrientes nas quantidades adequadas às necessidades dos idosos. (23)
A presença de doenças crônicas e a não aceitação das mesmas, também leva o idoso a se alimentar de forma incorreta, às vezes insuficiente. A utilização de medicamentos interfere no estado nutricional. Muitos medicamentos prejudicam o apetite ou interagem com os nutrientes da dieta (39), o que acarreta graves prejuízos no estado nutricional. As perdas na capacidade funcional, acentuadas nos casos de sedentarismo, obesidade, osteoporose, entre outros fatores, podem, por outro lado, prejudicar a capacidade de preparar e consumir alimentos. Na ausência de uma pessoa para preparar as refeições, os idosos com pequenas limitações funcionais acabam se alimentando mal, evoluindo para grandes perdas de aptidão e capacidade funcional, tornando-se totalmente dependentes de forma precoce. (23, 81)
Alguns estados mórbidos proporcionam um aumento da taxa metabólica, fazendo com que as necessidades nutricionais sejam aumentadas (16). Estudos têm demonstrado um declínio progressivo no valor calórico da dieta com o envelhecimento (27, 9). No entanto, este declínio no valor calórico das dietas muitas vezes é insuficiente para compensar a diminuição do gasto energético que acontece com a idade pelo aumento do sedentarismo. Esse desequilíbrio energético, principalmente em idosos saudáveis e autônomos, pode acarretar obesidade. (74)
Uma redução na taxa metabólica de aproximadamente 10% por década é um fator a ser somado à diminuição do nível de atividade física na determinação da obesidade nesse grupo, mas não  explica per se o aumento da gordura corporal com a idade. (42, 61, 75, 59).

O exercício não evita completamente o acúmulo de gordura corporal que acontece com a idade, particularmente após os 60 anos, mas associado a alterações no consumo alimentar, exerce efeito positivo no controle do peso e prevenção da obesidade. A atividade física regular em idosos não resulta em aumento do total de calorias da dieta ingerida, embora sujeitos que se tornam mais ativos consumam mais frutas e hortaliças, menos alimentos ricos em gorduras e mais alimentos fontes de fibras em comparação àqueles que permanecem sedentários, indicando melhora na qualidade da dieta, sem interferência no valor calórico total. (77)
Estado nutricional e envelhecimento
Não apenas o consumo alimentar inadequado, mas também as condições sociais, doenças crônicas (doença cardiovascular, hipertensão, obesidade, diabetes e câncer), uso de medicação e incapacidade funcional (31) são descritos como fatores que afetam o estado nutricional de idosos.
Alterações no peso corporal (um dos indicadores de estado nutricional) podem estar relacionadas a uma possível redução no gasto calórico devida à diminuição do nível de atividade física e à redução na habilidade para metabolizar gordura, podendo ou não estar associada ao incremento no valor calórico total da dieta (79). Essas alterações no balanço energético resultam principalmente em redução da massa livre de gordura, aumento da massa adiposa e redução da  massa óssea. (79, 60)
Normalmente, tanto as mulheres ativas como as sedentárias apresentam aumento do peso corporal, além de uma redução de 30% na massa livre de gordura entre os 30 e 70 anos. (79, 3) O Índice de Massa Corporal (IMC) tem relação inversa com o desempenho neuromotor de indivíduos idosos, além de associar-se a prejuízos na independência funcional e socialização, podendo gerar baixa auto-estima e distorções da percepção da aparência corporal. Somente o exercício físico, na ausência de mudanças significativas na dieta, não parece contribuir significativamente em mudanças no peso e no estado nutricional de indivíduos idosos. Porém, na literatura, estão descritos muitos fatores que podem afetar o estado nutricional além do exercício: fatores genéticos, conteúdo de macronutrientes na dieta e características do programa de exercício (28, 78). Programas de exercício têm se mostrado eficientes somente na manutenção, mas não na redução da adiposidade e do peso corporal, sendo que para se obter sucesso no programa de redução do peso é necessária a modificação dos hábitos alimentares somada ao programa de exercício. (78, 1) Por outro lado, em idades bastante avançadas, principalmente após os 70 anos, valores de IMC abaixo de 22 kg/m2 estão associados à diminuição do desempenho cognitivo, diminuição na habilidade funcional para realização das atividades da vida diária e aumento da taxa de mortalidade de 6,5% (IMC entre 22 e 27 kg/m2) para 22% (IMC menor que 22 kg/m2) (34). Segundo Landi et al (34), o IMC abaixo de 22 kg/m2 é um importante indicador de mortalidade entre idosos vivendo em comunidade.
Observa-se que o IMC é um bom indicador de risco de morbi-mortalidade entre indivíduos idosos e as associações do IMC com o nível de atividade física, valor calórico da dieta e aparência corporal podem ser importantes parâmetros para avaliar o estado de saúde dos idosos.
Percepção da aparência corporal
A literatura muitas vezes acaba por generalizar o termo auto-imagem como sendo sinônimo de imagem corporal. Um dos fatores envolvidos na determinação da imagem corporal, que é a percepção da aparência física aqui será denominada aparência corporal. Esta última envolve componentes biofísicos, psicológicos, ambientais e comportamentais bastante complexos.
Alguns autores afirmam que distúrbios da imagem corporal não são restritos à populações com desordens alimentares, tais distúrbios são prevalentes na população adulta em geral, particularmente em termos de insatisfação com o peso, tamanho e aparência corporal. (4, 18, 71) Poole (53) afirma que, em uma sociedade consumista e mercantil, a aparência corporal é crucial para o autoconceito e autoconfiança, e que na situação em que o corpo jovem é enfatizado, as mudanças que ocorrem no processo de envelhecimento promovem um imenso desafio do ponto de vista psicológico. O insucesso na tentativa de alcançar um padrão físico socialmente idealizado, segundo Furnham & Greaves (26), gera insatisfação com a aparência corporal e prejudica o sentimento de autovalorização. Com a autovalorização prejudicada, a tendência é o indivíduo descuidar-se cada vez mais, gerando maior insatisfação com a aparência corporal, e assim segue  um ciclo negativo.
Por outro lado, o autocuidado parece ser estimulado pela prática da atividade física. Um dos aspectos relacionados ao autocuidado, além da atividade física é a alimentação. O idoso fisicamente ativo, por perceber sua capacidade de superar as exigências impostas pela atividade física, resgata sua autovalorização, autoconfiança e vontade de viver (46), o que gera satisfação consigo, e até com o próprio corpo. A melhora na satisfação com a percepção desses aspectos (promovida pela atividade física) podem ser refletidas em comportamentos relacionados ao bem-estar, como a alimentação e o convívio social. Os comportamentos alimentar e de atividade física são importantes formas de promover alterações no âmbito biofísico e por isso, podem estar intimamente relacionados aos aspectos psicológicos no indivíduo idoso.
As mudanças na composição corporal, principalmente a diminuição do tecido adiposo e o aumento de massa muscular decorrentes do exercício e também da dieta, parecem ser alguns entre vários fatores responsáveis pela maior correspondência entre a percepção da aparência corporal com os valores antropométricos. (13)
Segundo Keleman (32), as pessoas tendem a criar padrões de imagem que deveriam ser ou alcançar e para tal desenvolvem padrões de ação (comportamento alimentar e de atividade física) de acordo com essa imagem padronizada. Esse “cuidar-se” no aspecto comportamental, mais que no psicológico, traduz-se em dedicação à atividade física, alimentação saudável e outros hábitos pouco saudáveis. De maneira sucinta, pode-se afirmar que as pessoas que praticam atividades físicas regulares provavelmente apresentam uma maior satisfação com a aparência corporal; ao contrário, pessoas insatisfeitas com a aparência corporal tendem a se exercitar menos e com isso reduzir ainda mais sua satisfação com a aparência corporal, sentindo-se mais pesadas do que realmente são, o que acarreta maior dificuldade de exercitar-se e gera afastamento maior da prática de atividade física. (47)
Eiting & Platen (22) observaram elevado grau de insatisfação corporal em diferentes grupos etários, porém, foi observada uma diminuição significativa na prevalência de distúrbios alimentares com o aumento da idade. No entanto, os idosos que praticam atividade física são os que apresentaram maior controle do comportamento alimentar independente da idade. Embora os estudos não sejam conclusivos sobre o efeito da percepção da aparência corporal sobre a dieta das pessoas idosas saudáveis e que não possuem desordens alimentares, sua relação com as variáveis antropométricas parece bem estabelecida. Embora a relação entre satisfação com a aparência corporal e consumo alimentar ainda não seja bem definida, a literatura parece indicar associação entre o IMC e a satisfação corporal.
Após alguns estudos preliminares (5, 6, 7, 8, 9, 10, 11), nota-se que as atitudes atuais em relação à prática de atividade física e alimentação podem refletir, de alguma maneira, uma reação à forma como a pessoa percebe seu corpo atualmente, forma essa que foi construída com experiências vividas ao longo do tempo. Pode se supor, então, que a insatisfação com a aparência corporal atual conduz o indivíduo a modificar comportamentos específicos (como alimentar-se e praticar atividade física) na busca por modificações na atual forma corporal para alcançar maior satisfação.
Conclusões
Os dados da literatura levam a concluir que a prática regular de atividade física e a manutenção
de uma dieta saudável podem contribuir para o bom estado nutricional e a saúde biológica dos indivíduos durante o processo de envelhecimento e que aspectos psicológicos sofrem influência de alterações biofísicas, enfatizando a necessidade da atuação de equipe de saúde multiprofissional verdadeiramente integrada na orientação e atendimento do indivíduo idoso.

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Publicado na revista Nutrição Profissional 3 (Setembro/Outubro 2005